quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

See You Next Year...

Hoje, hoje antecede-se o dia que encerra mais um capítulo com 365 páginas. Hoje começa o processo de consciencialização de tudo o que aconteceu no decorrer deste ano. Faz-se um balanço. Vocês aqui souberam de mim mais do que um dia julguei vir a revelar publicamente, mas hoje, ao repensar em tudo o que fiz, sinto-me feliz pelo que tenho construído nos últimos meses aqui neste pequeno blog. Ainda está longe de chegar onde pretendo, mas no entanto sei que calmamente vou trabalhando para concretizar o meu objectivo! Não me arrependo e bem pelo contrário, orgulho-me de ser honesto e de partilhar um pouco de mim, mais um tanto de um mundo “paralelo” que para muitos é desconhecido, mostrando-lhes todos os seus lados, independentemente de serem negativos ou positivos.
Aproveito este último post de 2009 para agradecer a todos as vossas visitas e os disparates que deixam aos meus próprios disparates, que ainda acho poucos, não ficando triste por isso porque sei que são vários os que me seguem para grande surpresa minha. A todos o muito obrigado e espero contar com vocês em 2010 também. E em forma de desejo, que venham muitos mais e que os Disparates de Pi andem na boca desta cidade (pormenor que já me aconteceu vindo de uma total estranha).
Desejo-vos por fim em tom de cliché que o melhor deste ano seja o pior do ano que se avizinha e aproveitem bem a noite de passagem de ano que eu farei o mesmo, sempre com muita loucura e acima de tudo, disparates! Beijinhos grandes e vemo-nos no próximo ano.*

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Encontros Inesperados de Natal

Olá disparadores.
Pois é, o natal já passou e estamos quase quase num novo ano. Sobre isso, falarei depois, por agora vou ficar-me pelo natal deste ano que pouco ou nada teve de especial na sua consoada, mas que proporcionou surpresas e encontros inesperados ao longo do dia.
Tenho uma teoria que aplico várias vezes. Todos nós temos hábitos diários, e mesmo que inconscientemente os façamos, temos rotinas que executamos diariamente já mecanicamente. Como o caminho que fazemos para o trabalho, o primeiro pé que colocamos fora da cama, a primeira coisa que fazemos quando ligamos o computador, enfim, um número infindável de processos. Eu tenho um, para além de muitos, na casa-de-banho mal saiu do banho, tenho uma ordem exacta de fazer as coisas, e nunca as troco a menos que me lembre de o fazer por razões que explicarei mais daqui a pouco. E passo a explicar. Sair do banho, limpar o corpo, desodorizante, cotonetes, passar água pela banheira com o chuveiro, fechar cortinas, colocar creme no corpo, secar o cabelo, ligar o babyliss e sair. (Atenção que não contei com o barbear e com todos os outros que vêem depois).
Ora bem, este meu exemplo é idiota, eu bem o sei, mas serve para vos explicar a minha teoria de que quando mudamos estes passos automáticos que seguimos à risca sem nos apercebermos, algo de inesperado acontece nesse dia ou brevemente. Pode ser positivo ou negativo, mas parece que mexe um pouco o seguimento do nosso destino, se é que este existe, e provocamos uma espécie de sismo neste fazendo com que lhe troquemos as voltas e façamos algo que não era suposto. É disparate, eu sei, um perfeito disparate, mas cada maluco com a sua pancada e a minha já a comprovei por mais de que uma vez ser real.
No dia 24 deste mês deu-me para mudar algo e sem pensar que ia alterar porque achava que o devia fazer ou porque me havia lembrado da minha teoria, modifiquei o caminho que faço para ir para o trabalho. Resultado? Dei de caras com uma pessoa que ficou no passado… Um ex namorado com o qual acabei por e-mail. Sim, é verdade, sim, foi algo hediondo, mas sim também há uma explicação para na altura o ter feito e acreditem que era a única solução se queria ser honesto. Mas isso será matéria para outro disparate e nessa altura irão perceber o porquê de o ter feito. Mas adiante. Ali estava ele, ali estava eu, ali estava uma falta de um ambiente constrangedor que seria suposto existir entre ambos. Ao invés disso cumprimentamo-nos como se nada tivesse acontecido e fomos juntos no metro fazendo a viagem praticamente juntos e conversando amenamente sobre as novidades da vida de cada um. Pelo caminho, ao trocarmos de linha, dei de caras com uma amiga que já não via há meses e que de todo não contava encontrar ali e muito menos aquela hora. Foi breve, muito rápido este encontro com ela, mas quando já estava sozinho a ir para o trabalho, não podia deixar de pensar na ironia da vida e que pode ter sido por diversas razões, causalidade talvez e mais provavelmente, mas será que o facto de ter mudado as coisas não fez com que eu pudesse estar no momento certo à hora exacta para encontrar estas duas pessoas? Ou, para os crentes, era já o meu destino mudar o caminho para me encontrar com eles? De qualquer das formas, foram surpresas com as quais eu não contava, e se a segunda serviu de prenda de natal desembrulhada, a primeira serviu para acabar com o meu arrependimento, mesmo que não tenhamos falado acerca do passado e ele não me tivesse dito que estava magoado comigo. A sua atitude mostrou bem que não estava, ou então optou pelo cinismo, de qualquer das formas, já passou.
Quanto ao natal, o costume, a tradição, o mesmo de sempre. E vocês? Muitas prendas? Eu deixei de ser natalício, por isso é que não dei importância à época e preferi disparatar acerca do que me aconteceu, no entanto espero que a vossa consoada tenha sido agradável. Agora vem aí um novo ano, e isso sim é do que eu gosto! A noite de passagem de ano é que tem de ser em grande festa e eu não me vou poupar! Mas já já vocês saberão mais acerca disso. Até lá…
Beijinhos, Pi*

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

The Missing date...

Para voltar aos meus disparates decidi contar-vos uma história de um date que tive este ano, relembrar aqueles meus casos que não lembram a ninguém e os encontros de último grau mais descabidos de sempre. Vocês já ouviram falar nele, quando o reencontrei numa entrevista de trabalho, mas não sabem como tudo aconteceu entre nós. Ora aqui vai…
Conhecemo-nos como tantos outros, através do site Gaydar, ele havia visto o meu perfil, e eu o seu até que recebo uma mensagem dele. O procedimento já vocês sabem como funciona, troca de algumas mensagens, troca de e-mails, alguma conversa, troca de contactos, até que chega ao date propriamente dito. Mas desta vez as coisas pareciam ir por um caminho diferente, o convite que o “André” me fez foi inesperado. Convidou-me para ir com ele a uma exposição da Absolut Vodka no Bairro Alto, a uma 5ªfeira à noite. Obviamente que disse que sim, já estava a ganhar mais pontos pela originalidade e por não ser cliché.
Eis que a noite surge e nós encontramo-nos no Largo do Camões. Ele chegou atrasado, coisa estranha porque geralmente sou eu quem chega sempre fora de horas. Lá nos apresentámos pessoalmente, eu achei-o ainda mais giro e super fashion, mas não achei grande piada a sermos um pouco parecidos quer a nível de estilo quer fisicamente. Caminhámos até à exposição, sempre em conversa, que fluía naturalmente e sem ser forçada. Conheci a amiga dele, aproveitamos a serventia de Vodka que estava a haver, vimos a exposição (que acrescento, apesar de pequena era bastante interessante) e viemos para a rua continuar a nossa conversa. Infelizmente ele tinha de ir embora cedo pois ainda tinha de passar em casa de um amigo para ir buscar umas coisas, tinha trabalho para fazer ainda nessa noite e no dia seguinte acordava cedo. Demonstrou que era uma pessoa um pouco ocupada a nível laboral, ou que pelo menos passava um momento assim, mas tínhamos muita coisa em comum o que fazia com que pelo menos amigos ficássemos. Eu claro que compreendi a sua situação e disse-lhe que não havia problema, iria ter com os meus amigos e depois voltámos a combinar qualquer coisa. Mas infelizmente teria de ser dali a uma semana pois ele ia para Madrid em trabalho e não nos conseguíamos encontrar antes de ele partir no domingo seguinte.
Quando nos despedimos com dois beijos na face, eu senti que tinha existido uma química, havia gostado da pessoa que tinha conhecido naquela noite e sem dúvida que iria querer voltar a encontrar-me com ele. E sem conter o impulso, enviei-lhe uma mensagem a dizer precisamente isso, que tinha gostado do encontro e que esperava vê-lo em breve. Resposta seguida e pronta da parte dele a dizer que o sentimento era recíproco. Claro que corei e fiz aquele sorriso parvo que todos nós fazemos nestes momentos.
Os dias foram passando, nós sempre a falarmos, até que chega o dia em que ele parte para Madrid. Surpreendentemente liga-me do aeroporto para me dar um beijo de despedida e que avisava quando chegasse ao seu destino. Se já andava com ar de parvo, agora tinha ficado derretido com a atitude dele…
A semana passou sem notícias dele, e eu sem saber se ele tinha chegado bem ou não, o que havia acontecido. Não quis dar uma de psicopata portanto no decorrer dessa semana não lhe disse nada também. Até que a semana chegou ao fim, mais uns quantos dias passaram e eu resolvi mandar uma mensagem a perguntar se estava tudo bem. Foi entregue, mas até hoje estou à espera de resposta.
Não sei o que aconteceu, se aquilo tudo foi uma enorme peta para gozar com a minha cara, se teve algum problema, se afinal não tinha interesse em mim. Independentemente do que lhe aconteceu, sei que fiquei a anhar com este gajo e que tive pena de as coisas não se terem desenvolvido. Tinha sentido qualquer coisa com ele.
Tudo isto só vem sublinhar ainda mais que os gajos andam completamente doidos e que está cada vez mais complicado termos o que quer que seja. As coisas começam a ficar complicadas e este foi mais um atrofiado a juntar à minha longa lista de encontros de terceiro grau. E tê-lo visto meses depois, ele completamente normal, como se nada tivesse acontecido, deixou-me o ego tão em baixo que ainda hoje é complicado às vezes tentar olhar-me ao espelho sem me sentir derrotado. Não que isto tenha sido alguma coisa do outro mundo, que tivesse sido uma história romântica que chegou ao fim. Nada disso, simplesmente foi mais uma hipótese que saiu furada por derivados do destino.
Mas enfim, o horóscopo da revista Bravo disse que eu em 2010 iria ter na minha vida a pessoa que sempre esperei, e eu vou acreditar piamente nela!
Beijinhos Pi… E cuidado com os desaparecimentos súbitos, qualquer coisa não vale a pena ir aos perdidos e achados da Polícia, eu já lá fui e não há nada.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vida Agitada

Infelizmente, embora por motivos felizes, o tempo que tenho tido para mim e para as minhas coisas não tem existido. O trabalho tem preenchido metade do meu dia e a outra metade é a dormir, comer, higiene e os belos dos transportes, que pelos vistos vão continuar constantes porque nem às aulas de código tenho conseguido ir.
Mas nem tudo é mau e lá consegui encontrar um tempinho enquanto viajava no comboio de regresso a casa, para vos dizer que estou vivo e bem de saúde (apesar de a minha mãe ter dito que estou mal encarado). Embora cansado e simplesmente derrotado, sinto-me feliz por a minha vida finalmente começar a seguir um rumo certo. Quanto a romances ou noites tórridas? Pois, também andam hipotecados. Faz tempo que não tenho um orgasmo e receio já nem isso saber o que é. Quer dizer, eu saber sei, porque mesmo cansado brinco comigo diariamente (se é que me entendem), mas falo daquele grito de prazer que vem cá dentro quando estamos com alguém.
Enfim. Em breve volto a ter uma vida “normal” e já posso voltar a disparatar. Mesmo que não tenham sentido a minha falta, eu senti a vossa, e já andei a magicar umas quantas histórias para vos contar.
Beijinhos, Pi.*

P.S: Gonçalo, qualquer dia escrevo só uma frase para leres rapidamente, eheh.