quarta-feira, 29 de julho de 2009

Nudismo?


Como já deu para perceber, gosto de ser vanguardista e de experimentar novas atitudes e sensações, e como tal, na passada terça-feira decidi fazer uma coisa que já andava há algum tempo para fazer. Pois bem, falo de Nudismo! É isso mesmo, o vosso amigo Pi aderiu às modas que decorrem ali para os lados da Praia 19, na Costa da Caparica e resolveu despir os calções e ficar tal e qual veio ao mundo para quem quisesse ver.
A experiência foi bem mais agradável do que estava à espera e confesso que aquela não foi a única vez, é bem provável que o volte a fazer e que me torne um adepto da modalidade. É que a sensação de estar com a pilinha à mostra é deveras agradável.
Só vestia os calções quando ia à água, pois ainda não me sentia preparado para andar ali de um lado para o outro com o badalo a dar a dar para toda a gente ver, mas na próxima vez, certamente darei o próximo passo. E era ver-me a correr ao sair da água mortinho para despir os calções e deitar-me na toalha a bronzear o corpinho por inteiro. Fantástico diria!
Bem, é sem dúvida uma experiência a repetir e que aconselho a toda a gente. Obviamente que pode ser desconfortável para os mais introvertidos, mas façam como eu que optei por começar um dia de manhã, em que a praia não tinha muita gente e em que estava com amigos que sabia que não me iam criticar nem sentir-se incomodados com o meu acto. A partir daí é mais fácil. E só custa a primeira vez, como se costuma dizer. E se vos for assim mesmo difícil, experimentem fazê-lo com alguém, assim não se sentem sozinhos. Eu como sou mais amalucado, foi logo ali, sozinho e sem complexos.
No final de contas só tenho a dizer que o Nudismo é uma óptima sensação. Na próxima vez que for até à praia, a mesma, claro, irei fazê-lo novamente!
Beijinhos, Pi.*

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Queca Mágica


Tinha de partilhar isto com vocês...
História bem rápida mas deveras interessante. E para mim muito mais.
Tinha conhecido um gajo giro online e tínhamos ficado de combinar algo um dia. Trocamos contactos mas eu nem memorizei o dele, e o assunto ficou por ali. Nothing special pensei eu. Sabia que ele morava no Bairro Alto, o que até podia ser positivo, mas nem dei grande importância, já sabia como eram estas coisas do "depois falamos".
Certo dia, estava eu a beber uns copos com uns amigos, precisamente no Bairro Alto, recebo uma mensagem no telemóvel a perguntar se eu estava pelo Bairro. Não conhecia o número e fiquei intrigado. Respondi que sim, mas nem perguntei quem era para não parecer mal e questionei porquê. Resposta imediata:

- Vi-te agora a sair do 41...

Pois, se me viste, porque perguntar se eu estava pelo Bairro, pensei eu. E respondi precisamente isto, se me viste porquê a pergunta? E já agora, porque não disseste olá?

- Era só para confirmar se eras tu! Não tinha a certeza. Estou com uns amigos...

E? Respondi para que viesse e que trouxesse os amigos...

- Já aí passo.

A troca de mensagens decorreu comigo sempre a pensar em voz alta, mas quem é que seria! Os meus amigos a rirem. Mas pronto, só tinha de esperar para ver quem era afinal o desconhecido. Passado uns 10 minutos, vemos aproximar-se do nosso spot um gajo super hot... E ficamos todos de boca aberta quando ele me cumprimenta! Mistério revelado! Lá falamos um bocado e naturalmente a minha memória foi avivada ao vê-lo, era o tal gajo online que morava no Bairro Alto. Breve conversa e ele diz que tem de ir a casa buscar um casaco. Eu tudo bem, pensei logo que não devia fazer o género dele. Até já, dissemos.
Continuei por ali, gargalhadas e tal, e julguei o assunto morto, quando o telemóvel volta a apitar, mensagem:

- Deu-me a preguiça... Não queres passar por aqui...?

Gargalhada geral e mensagem lida em voz alta! Prontamente o meu grupo se dividiu em dois. De um lado os meus anjinhos que diziam que eu não devia ir. Do outro, os diabinhos a dizerem, vai lá, não sejas parvo. Eu, que ia trocando mensagens com ele fazia-me de difícil (cof cof) até que ele me pergunta:

- Gostas de rapidinhas?

Vá, podem rir até não aguentarem mais. Claro que disse que sim e depois de muito reflectir, decidi arriscar e ir resolver a questão rapidamente. Lá me acompanharam os diabinhos até à porta de casa dele (num prédio novo super fabulous) e eu subi.
Brutal, rápido e eficiente! Foi o que chamo de queca mágica com tudo a que tinha direito. Precauções tomadas, orgasmo atingido. Pouca conversa e ainda saí de lá com uma garrafa de Super Bock na mão! Resultado? Um dia destes volto a passar por lá...
Pensem da forma que quiserem, façam os vossos próprios julgamentos, mas sou assim mesmo. Impulsivo e devasso e porra, gosto de sexo! Se tenho cuidado porque não? A vida são dois dias e o Carnaval são três e eu faço questão que seja sempre loucura carnavalesca como disse outrora!
Enfim, momentos deste beato sexual.

Beijinhos Pi.*

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Estes dias de sol e de calor deixam-me realmente bem disposto e com uma vontade louca de fazer sexo sem limites... E só vos digo que tenho umas histórias deveras engraçadas para vos contar! Desde uma noite com um momento intenso, passando pelo Super Bock Super Rock em Lisboa no passado sábado, passando por disparates que só podiam mesmo ser meus...
Enfim! Rápido rápido saberão de tudo, e poderão ler os novos textos que tenho andado a magicar. É que nem estando de férias a minha cabeça me dá descanso. Sempre a analisar e a pensar! Ufa! Que canseira :)
Espero que o Verão esteja a ser positivo a nível de lucros.
Beijinhos, Pi.*

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Gerações - Texto de Resposta

Ainda de férias, e numa das minhas habituais visitas pelo que se escreve em outros blogues, e
como resposta a um texto de um amigo meu no seu respectivo blog, decidi formular aqui outro texto de opinião em confrontando o que ele analisa e comenta. Aconselho primeiro a lerem o dele para compreenderem este de forma mais bem construída. (O link encontra-se no final.)

Ora, a evolução e a modernização...
Concordo que a tal aldeia global de que tanto se fala tem o seu lado de evolução positiva, mas vou mostrar uma outra perspectiva. Porque no fundo, esta é mais uma questão que é um pau de dois bicos.
Quatro amigos numa sala a conversar, em que cada um está no seu respectivo portátil ou computador, a executar diferentes actividades, ou até a fazerem o mesmo mas em computadores diferentes. O que é que falta aqui? E o que é que foi acrescentado?
Falta o diálogo sincero e directo, as conversas olhos nos olhos, os gestos, os toques, o contacto físico muito para além do psicológico. Falta o conhecer as pessoas exactamente como são, e não com um objecto à frente como máscara. É certo de que aqui estavam os quatro no mesmo espaço e o diálogo ia existindo, mas não teremos aqui uma prova de que vivemos cada vez mais num mundo virado para o egocentrismo? Em que cada um faz o que quer e apenas o comunica aos outros posteriormente? É isso que a meu ver se vem adicionar a esta geração como mais uma evolução. Vivemos num mundo em que andamos apressados, querendo viver tudo e depressa porque nunca se sabe quando o mundo vai acabar, em que corremos e nem nos queixamos, porque queremos aproveitar o momento! Positiva esta atitude de querer sempre mais e melhor, de sermos insaciáveis. Mas quando o fazemos apenas olhando para o nosso umbigo sem sequer nos preocuparmos com o mundo que nos rodeia, parece-me que tudo se transforma num negativismo demasiado real para ser verdade!
E olhando bem para o tempo dos nossos pais e até dos nossos avós. Eram felizes? Pelo menos possuíam algo que nós começamos a perder, a intra-relação pessoal, uma qualidade de vida que se começa a extinguir. O estar com os outros, num café, numa festa, em aniversários festejados em casa, quer até a ver o Festival da Canção. Tudo servia de pretexto para estar com os amigos ou familiares, vivia-se uma época virada para os outros e para o diálogo. Enquanto que hoje moramos numa tal aldeia onde só se preocupam em ser ouvidos, em que voltamos a uma época idiota com ideias de que o mundo gira em torno do Homem, e decididamente não é este o caminhar que pretendo para os meus filhos ou netos caso os venha a ter. Todos enfiados em casa, cheios de experiências mas nunca vividas na primeira pessoa. Em que me dizem que foram viajar até Londres, e quando pergunto como, me respondem pelo Google! Não há nada que substitua o viver os momentos na primeira pessoa e na realidade, assim como as tais conversas.
É certo de que apresento aqui o outro lado negativo da questão, mas como em tudo na vida é preciso sempre analisar os prós e os contras, e se este é um assunto que nunca conseguiremos travar porque estamos sempre a avançar e neste aspecto a modernização até tem muito de bom, temos de ver o que está a ser construído de forma errada e combater as arestas mal formadas!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Até Breve...


O Pi vai de férias meus queridos!

Até Breve e não se esqueçam de disparatar na minha ausência ;)

Beijinhos...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quase Blind Date!

Outro Casting!
Sim, como já deu para perceber sou dado a muitas leviandades. E apesar de ainda ser novo, já devo ter tido tantos ou mais encontros com rapazes do que o elenco inteiro e as suas seis temporadas do Sex and The City. E então? Que culpa tenho eu de ser tão difícil encontrar o The Mister Right, para o The Perfect Match? Como tal vou por vezes, demasiadas até, averiguar o "mercado" e partir à descoberta de um novo conhecimento. Claro está, levado sempre pela esperança do: "É desta Pi!"

Sábado à noite, ou seria 6ª Feira? De uma maneira ou de outra, este date entrou para o raking dos piores deste ano, se não, de sempre! Método usado? Gaydar pois claro. Já não me recordo de quem meteu conversa com quem, e vistas as benditas fotografias, ter lido um profile que até me agradou o intelecto, lá nos adicionámos mutuamente no Messenger. Falamos durante alguns dias, conversas bastante interessantes, inteligentes, cultivadas, relevantes e diferentes do usual. Mantivemos-nos assim, sem nos conhecer, mantendo diálogos longos e agradáveis, com uma mistura refinada de provocação e alguma promiscuidade curiosa por algum tempo.
Parecia-me um rapaz diferente e confesso que estava a gostar de falar com ele. Sabia bem encontrar alguém que fugia aos estereótipos do típico engate gay, e que conseguia ver uma pessoa para além de um objecto sexual. Tenho as minhas necessidades, como gosto de evidenciar aqui, mas prefiro naturalmente algo mais palpável e consistente, e este menino estava a conseguir captar a minha atenção precisamente por isso, por ter sumo e não ser apenas uma casca atraente. Giro, pelas fotografias, estava realmente curioso para o conhecer. E assim foi...
Lá voltamos nós ao tal sábado ou 6ªfeira à noite. Ia sair com um casal amigo para o Bairro Alto e decidi convidá-lo a juntar-se a nós. Assim evitava fazer de vela e finalmente conhecia-o. Ele aceitou e lá nos encontramos.
Medo! Muito medo! É por estas e por outras que prefiro sempre a segurança de conhecer alguém pessoalmente no imediato para evitar surpresas. Era mais baixo do que havia imaginado, mas isso não era problema. Vestido de escuro, destilava logo à partida, um arzinho de gay de direita com ideias absurdas que era uma coisa parva, mas como havia conversado com ele e não tinha sido essa a imagem passada, forneci-lhe o benefício da dúvida, apesar de não fazer assim tanto o meu género. Quem sabe não me surpreende-se e eventualmente acabássemos por ficar amigos? Ele bebia um "pontapé na cona", que eu simplesmente abomino, e eu divertia-me com a palhinha do meu Mojito (uma das bebidas do meu Top).
A conversa já havia começado torta por eu me ter atrasado mais de meia hora por causa do trânsito e da dificuldade em estacionar, mas estava a correr em tom de brincadeira. A partir daí tudo o que dissemos foi caindo vertiginosamente ao nos apercebermos de que afinal éramos totalmente diferentes! Desde as opiniões políticas, e sim eu sei que não é assunto que se discuta, mas este gajo lixou-me logo a cabeça com as suas ideias idiotas de direita. Passando por gostos pessoais que não haviam sido referidos anteriormente, acabando por se revelar num autêntico nerd musical. Aí é que me passei. Se há coisa que odeio são pessoas com a mania que são espertas e que sabem tudo, e pior, que são demasiado diferentes e alternativas para os outros conseguirem acompanhar ou estarem ao seu nível quase divino.
O rapaz era mesmo culto, e no que tocava a musicalidades, sim, ele sabia bastante e coisas que eu desconhecia. E isso até podia ser positivo, pois sou um curioso por natureza e conhecer novos sons e bandas é o meu prato do dia. Não fosse ele ser um convencido de merda, armado em parvo. Disse-lhe que havia pesquisado uns sons que ele tinha no blog dele, nomeadamente uma banda chamada M83. Resposta dele? "Que bom. Ah, mas foste procurar o pior, esses já estão muito comerciais, já não ouço muito!" Pronto, revirei os olhos, e tentei pedir socorro aos meus amigos, que idiotas não compreenderam a mensagem por estarem demasiado entretidos.
Ele era simplesmente agonizante e terrivelmente terrível, fazendo uso da repetição! Olhou-me de alto a baixo, criticou o meu estilo, chegando ao ponto de se tornar um pouco ofensivo. Eu só lhe conseguia dizer que ele tinha mesmo a puta da mania que sabia tudo e que se julgava um ser supremo acima de todos os outros. E que aquele ar de arrogante não lhe ficava nada bem. Mas o cómico é que tudo isto era dito em tom de dissimulado de gozação. Da parte dele não sei, da minha, a vontade era de o esborrachar contra a parede! Pouco mais de uma hora foi o quanto durou este desperdício de tempo. Descaramento final? "Podias-me levar ao táxi..." pediu-me ele. Oh amigo, pois com certeza que sim! Se fosse rico até te o pagava só para não ter de te aturar mais!
Lá o levei, lá encerrei este capítulo, lá regressei para junto dos meus amigos. Depois de tudo aquilo precisava era de me divertir à grande, e foi o que fiz. Depois de me rir do episódio com eles, fui curtir o resto da noite, mas sem casos tórridos ou afins. Queria era estar sozinho comigo, os meus cigarros, a minha música e o meu álcool! Pelo menos com esses quatro sei que sou feliz!
Moral da história? As aparências enganam, oh se enganam!
Beijinhos, Pi.*

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Noite Carnavalesca Descarada


Vou dizer-vos uma coisa, que para quem já me conhece bem, não é novidade nenhuma. Sou louco! Mas não um doido qualquer. Sou completamente maluco e inesperado! E quando estou solteiro e saiu à noite, gosto ainda mais de apimentar a minha personalidade e tornar-me um verdadeiro felino no jogo do engate e sedução.
No fim-de-semana de Carnaval, e máscaras à parte que agora não interessam para nada, tive um envolvimento sexual com um gajo mesmo tesudo. Pormenores, estávamos ambos já bastante embriagados e éramos os dois suficientemente descomplexados para dar vida à noite surpreendente que proporcionamos mutuamente.
Ora bem, perdidos entre folias carnavalescas, lá se desenrolou o ardil por termos amigos em comum. Os dois, acabamos por ir parar a uma discoteca gay de Lisboa, mas sem sabermos da existência um do outro ali naquele local. Quando vi a Teresa com ele, perguntei-lhe logo a ela:

- "Olha lá! O teu amigo é gay, solteiro e disponível?"
- "Sim. Porquê?" - Respondeu questionando ela.
- "É giro! Podias arranjar caldinho..."

Nisto, eles que estavam junto ao bar e se preparavam para fazer um pedido, eu agarrei nas senhas deles e perguntei o que iam pedir. Em cinco segundos fui servido pelo barman, passando à frente de toda a gente. (Até parecia eu que o conhecia há séculos). Entreguei o copo ao amigo da Teresa e disse-lhe ao ouvido:

- "Boa Noite. Sou o Phillipe!"

Dei-lhe o Safari Cola, pisquei o olho e fui para outra pista.
Passado algum tempo voltei para junto deles e logo de seguida ele abraça-me por trás e diz-me ao ouvido:

- "Sou o Diogo!"

Virei-me de frente de forma a encara-lo e foi logo ali, um beijo selvagem e ardente!
Estivemos imenso tempo entregues a uma curtição vistosa, cheios de fulgor e já com a palpitação acelerada. A tesão que aumentava a cada segundo... E não resistimos mais, fomos para a rua! A partir daqui o descalabro ordinário foi total.
Ruas abaixo, fomos parar à porta de um prédio até bastante iluminado e com umas escadas óptimas para servirem de apoio ao que pretendíamos realizar. Num beco, acabamos por nos entregar ao desejo e foi mesmo ali que os nossos corpos semi despidos se entregaram a um orgasmo em uníssono. Um sexo clandestino escaldante. Uma espécie de fruto proibido por estarmos na rua e a correr o risco de sermos apanhados a qualquer momento. Mas julgo que foi isso mesmo que nos deu mais alento a tamanha entrega. Estávamos entregues ao poder da própria entrega e da loucura que a tesão nos pode proporcionar.
Suados e ainda atordoados com o que havíamos feito, arranjamos-nos e seguimos caminho para ir embora. O dia começava a nascer.
Óculos de sol na cara, um cigarro na mão, trocámos os contactos de telemóvel, despedimos-nos junto ao Largo do Camões e cada um seguiu a sua vidinha. Nunca mais nos voltamos a falar. Caso isolado portanto.
Por acaso voltei a encontrá-lo recentemente no Arraial Pride, mas só trocamos as boa noites educadamente, como se nada tivesse acontecido no passado. Enfim, devaneios disparatados desta alminha completamente transcendente. Por vezes é preciso quebrar as amarras e deixarmos-nos levar pelo momento. esta experiência não faz de mim um descarado opulento e constante (cof cof), mas sim um verdadeiro jogador dos impulsos.

Beijinhos, Pi.*

(Os nomes usados neste texto são fictícios para preservar a privacidade das pessoas envolvidas!)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Comentário Arraial Pride 09



O Arraial Pride 09... Que dizer deste evento?

No sábado dia 27 de Junho lá fui eu com uns amigos bailar o corpo e ver como se montou a festa deste ano. O local, como já foi referido anteriormente foi em Belém, ali mesmo juntinho à Torre de Belém, como que a fazer uma comparação dissimulada com os descobridores do passado que partiam em busca de caminhos desconhecidos, com um grupo de pessoas que abrem o caminho para a igualdade numa batalha igualmente feroz e perigosa!
Cheguei por volta das 23h, tendo já perdido muito do movimento que existiu durante a tarde, com jogos e actividades, música e álcool, conversas e convívios. No entanto não deixei de poder assistir a esta festa que a meu ver contínua semelhante a anteriores edições! Claro está, umas actuações a mais, assim armadas em concertos como a própria organização chamou, mas tirando isso, as mesmas barracas, as mesmas caras, os mesmos diálogos. O que mudou significantemente foi o espaço, que me relembrou um pouco os velhos tempos do Monsanto, tirando o rio mesmo ali como que a dar uma beleza extra a todo o cenário, porque de resto, tudo igual!
Pontos altos a referir? Ora bem...

  • Ter encontrado uma quantidade exagerada de gajos com quem já me envolvi ou tive uma relação mais profunda! Juro, parece que se juntaram todos e resolveram lá aparecer;
  • O factor tempo que deu um arzinho da sua graça e resolveu presentear os convidados com uma chuva intensa por volta das 4h da manhã. Mas enganem-se se pensam que guardamos as plumas e lantejoulas! Ficou tudo à chuva a curtir o som do Dj, ficando mais de metade das pessoas autênticos patinhos encharcados;
  • A actuação dos La Terremoto de Alcorcon;
  • Eu ter apanhado uma grande moca;
  • Estar em boa companhia com amigos de outrora e outros recentes;
  • Ter encontrado pessoas que já não via há algum tempo.

De resto, tudo igual, tudo na mesma! Dou apenas especial atenção a duas actuações: Les Baton Rouge, que por amor de Deus! Então estes marmanjos armados em banda de Rock completamente fora, a primeira coisa que dizem quando chegam ao palco é... FUCK YOU ALL!!! Olha, pois disse-lhes o mesmo em português, virei costas e fui buscar uma imperial. Já não há respeito, e muito menos pelos LGBT. Depois, a divertídissima actuação dos La Terremoto de Alcorcon que foram deliciosos ao cantarem músicas bem conhecidas, mas em espanhol e com a letra alterada. Foi sem dúvida um dos momentos hilariantes da noite! E posto isto, está tudo dito. Para o ano há mais e muito provavelmente, mais do mesmo!
Beijinhos, Pi.*

La Terremoto de Alcorcon;

Multidão Eufórica;

La Terremoto de Alcorcon;

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ai ai... L´Amour!


Meus queridos, passei só para partilhar que a minha ausência se deve por estar a viver um autêntico romance!
Verídico! Ao que parece o Pi está a modos que a apaixonar-se por alguém... Será possível tal coisa ter acontecido? Pois tudo indica que sim! Tanto que nos últimos dias não se têm largado, só carinhos e miminhos, beijos e sorrisos idiotas! Deve ter sido da conversa do último post. Lá em cima devem ter acesso à Internet e devem ter pensado:

- "Ora para não estares armado em parvo vamos dar-te uma chapada sem mãos!"

Se foi ou não, desconheço. Só sei que neste momento não me vou alongar nas palavras e que amanhã pensarei em condições no meu próximo disparate! Mas perdido entre tanto romance lembrei-me de que não sabiam nada de mim há quase uma semana e isso não pode ser!
Mas não se preocupem que com tanta seriedade e uma love story disparatada, a minha língua víperina e as minhas maluqueiras vão permanecer intactas! A pessoa que tenho ali dentro deitada à minha espera já conhece este meu lado.
Beijinhos Pi.*
E longa vida ao Amor! ;)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Soulmate

Ontem à noite dei por mim a pensar em almas gémeas. Na sua relevância nas nossas vidas, na sua importância para a maioria da população, na sua veracidade, na sua maior potência enquanto duas pequenas palavrinhas cheias de poder!
Existem? Estamos destinados a encontrá-la ? E existe mesmo outra pessoa neste mundo que se encaixe na perfeição com o que somos e queremos? O meu Eu espiritual poderia responder a isto de uma forma mais esperançosa, mas para o Pi as coisas são mais preto no branco.
Ouvi dizer algures que sim, existe um ser que nos está destinado e que cada um de nós tem direito a ele. Mas enquanto uns têm a sorte de o encontrar, outros passam uma vida inteira a fazer figura de idiota esperando numa espécie de fila das finanças, aguardando impacientemente pelo seu perfect match! E agora pergunto eu, será isto justo? Não admira que andemos todos a atrofiar confusos e perdidos em histórias de amor que não nos vão levar a lado nenhum. Pois pudera, se só existe um único ser em todo o mundo, que é o perfeito para nós, é normal que aqueles com quem tentamos o encaixe certo nos dê cabo da cabeça.
Eu discordo desta perfeição pintada de bonitinho! Discordo redondamente! Porque é que havemos de ter somente uma pessoa destinada? Porque não existir mais do que um? Ou, a pessoa perfeita para o momento perfeito? Acredito mais na verdade desta afirmação. Como a perfeição, na minha opinião, está longe de existir, porque é que haverá uma alma gémea? É impossível alguém adaptar-se às nossas vidas sem qualquer problema, é tecnicamente irrealizável! E se o ser humano é por excelência o primeiro a estar insatisfeito, sendo impossível estar realizado num todo, como é que surge algo que não o faça sentir que quer mais?
Mas, por outro lado, a utopia deste desejo faz com que muitos permaneçam agarrados a uma linha ténue de esperança. O simples sonho de haver alguém por aí que seja o(a) tal, deslumbra-nos e faz com que continuemos a nossa busca por esse amor muitas vezes inexistente. É por isso que depois entramos em depressões disparatadas, porque damos demasiado valor às palavras e esquecemos-nos de que tudo nesta vida é demasiado volátil e passageiro.
Existem pois, grandes amores! Existem paixões. Existem sentimentos, existem momentos. Se é ou não a minha alma gémea? Não sei e sinceramente também não quero saber. Quero desfrutar das ocasiões e enquanto não encontro o "tal" perfeito, vou me divertindo com os errados! E será que também existe a queca perfeita? Ou o sexo gémeo? Ou a alma gémea também engloba tudo isso? Eu acho que isto tudo é mais um mito ou uma espécie de lenda, porque até hoje, ainda não encontrei ninguém que tivesse encontrado a sua alma gémea, pelo menos, que me tivesse dito. Porque no fundo, mesmo que a encontrem, se ela existir, nunca ninguém terá consciência de aquele é o tal para as suas vidas.

Beijinhos, Pi.*