Momento disparatado! Resultado? Desconhecido.
Há alguns dias atrás a minha mãe, que gosta sempre de me proporcionar momentos psicadélicos, decidiu por bem, após um determinado facto, convidar o meu ex namorado para jantar cá em casa! Surpreendente? Et vero!
Ela sempre o adorou e nutre por ele uma paixão assolapada demasiado verdadeira para eu entender, no entanto, tudo bem mãezinha, o Salvador que vá jantar lá a casa, tu até já o convidaste sem a minha autorização e tudo. Para perceberem, este é o tal namorado a sério de outrora (que podem encontrar toda a história nos posts de Outubro e Novembro: O Meu Namorado a Sério, é só carregar no título).
Neste momento vive-se uma altura parva no meu lar, a de que o Pi não deve continuar sozinho e que deve encontrar um namorado, e juntando-se a esta pretensão vinda da minha mãe e irmã, está também uma discreta e dissimulada forma de compactuar com tudo isto, vinda da minha parte (quererão elas dizer alguma coisa com isto? Ou eu estou tão carente que já se topa à légua?). Mas desejos à parte, estas duas decidiram armar-se em cupidos e acharam que eu devia voltar para o Salvador. No fundo esta vontade das meninas até tem uma razão plausível, no entanto, todos os factores adversos a esta possível concretização são tão cimentados que se torna impossível qualquer fantasia tornar-se realidade.
Mas adiante. Este pediu se podia tomar um banho cá em casa, porque tinha saído do trabalho, já não conseguia passar em casa dele para estar a horas no ponto de encontro com a minha mãe, e como depois ia sair, escusava de andar para trás e para a frente, porque mora a uma distância considerável da minha casa. Obviamente que a adorável sogra, como a minha mãe se auto voltou a intitular, disse que sim.
Depois do jantar, animado e com muito diálogo entre mim e o Salvador (acto novo para mim) e após umas mútuas provocações saudáveis entre ambos, lá foi o dito cujo tomar banho. Eu, em tom de repto disse para ele se pôr a pau, não fosse eu entrar pela banheira a dentro, ao que este me respondeu, então entra! E o que é que o Pi fez? Despiu-se e entrou na banheira, pois está claro! (Pormenor relevante: não estava ninguém em casa nesse momento… quão conveniente foi isso?).
Os momentos que se seguiram foram hilariantes, pois o banho decorria com tamanha naturalidade, que quem visse de fora diria que ali não existia qualquer desejo sexual, à excepção dos nossos membros que deram sinais de vida logo no primeiro segundo. Banho tomado, a água ainda a correr, até que no preciso momento em que eu ia fechar as torneiras, ele agarra o meu pénis atrevidamente e faz com que o alarme soasse e começássemos a dança do amor. E foi mesmo ali que relembrámos uma das maiores químicas que sempre nos uniu e nos entregámos ao reencontro de um orgasmo em uníssono, perdidos entre beijos e carícias.
O que se sucede a isto foi do mais natural para uns, mas do mais estranho para outros. Não falámos acerca do sucedido e foi como se este nunca tivesse existido. Continuámos a falar como dois “amigos”, deu-me boleia para o Bairro Alto, depois foi embora ter com uns amigos a uma discoteca, reencontrei-o lá horas depois, e até hoje pouco ou nada temos falado. O que foi isto? Eu prefiro encarar como um desejo que se mantém guardado numa caixinha refundida do nosso sótão, que só se abre quando lá vamos e queremos relembrar o seu conteúdo, quer por vontade própria quer porque fomos levados a tal, para depois a voltarmos a guardar e nos esquecermos novamente dela. Para os mais fatalistas poderá ser perfeitamente a justificação de que ainda existem sentimentos, de que ainda não estamos resolvidos, e no fundo, deveríamos estar juntos!
Justificações à parte, o que é certo é que tudo isto não passou de um acto único e de que cada um seguiu a sua vida normalmente. Se gostei? Se queria repetir? Se senti algo mais? A essas perguntas não me dei ao trabalho de responder, porque sinceramente acho que já conheço as respostas, e essas já foram dadas há muito tempo atrás. Enfim, todos nós já voltámos a ter relações com os nossos ex namorados e todos nós o continuaremos a fazer.
Beijinhos, Pi.*
Há alguns dias atrás a minha mãe, que gosta sempre de me proporcionar momentos psicadélicos, decidiu por bem, após um determinado facto, convidar o meu ex namorado para jantar cá em casa! Surpreendente? Et vero!
Ela sempre o adorou e nutre por ele uma paixão assolapada demasiado verdadeira para eu entender, no entanto, tudo bem mãezinha, o Salvador que vá jantar lá a casa, tu até já o convidaste sem a minha autorização e tudo. Para perceberem, este é o tal namorado a sério de outrora (que podem encontrar toda a história nos posts de Outubro e Novembro: O Meu Namorado a Sério, é só carregar no título).
Neste momento vive-se uma altura parva no meu lar, a de que o Pi não deve continuar sozinho e que deve encontrar um namorado, e juntando-se a esta pretensão vinda da minha mãe e irmã, está também uma discreta e dissimulada forma de compactuar com tudo isto, vinda da minha parte (quererão elas dizer alguma coisa com isto? Ou eu estou tão carente que já se topa à légua?). Mas desejos à parte, estas duas decidiram armar-se em cupidos e acharam que eu devia voltar para o Salvador. No fundo esta vontade das meninas até tem uma razão plausível, no entanto, todos os factores adversos a esta possível concretização são tão cimentados que se torna impossível qualquer fantasia tornar-se realidade.
Mas adiante. Este pediu se podia tomar um banho cá em casa, porque tinha saído do trabalho, já não conseguia passar em casa dele para estar a horas no ponto de encontro com a minha mãe, e como depois ia sair, escusava de andar para trás e para a frente, porque mora a uma distância considerável da minha casa. Obviamente que a adorável sogra, como a minha mãe se auto voltou a intitular, disse que sim.
Depois do jantar, animado e com muito diálogo entre mim e o Salvador (acto novo para mim) e após umas mútuas provocações saudáveis entre ambos, lá foi o dito cujo tomar banho. Eu, em tom de repto disse para ele se pôr a pau, não fosse eu entrar pela banheira a dentro, ao que este me respondeu, então entra! E o que é que o Pi fez? Despiu-se e entrou na banheira, pois está claro! (Pormenor relevante: não estava ninguém em casa nesse momento… quão conveniente foi isso?).
Os momentos que se seguiram foram hilariantes, pois o banho decorria com tamanha naturalidade, que quem visse de fora diria que ali não existia qualquer desejo sexual, à excepção dos nossos membros que deram sinais de vida logo no primeiro segundo. Banho tomado, a água ainda a correr, até que no preciso momento em que eu ia fechar as torneiras, ele agarra o meu pénis atrevidamente e faz com que o alarme soasse e começássemos a dança do amor. E foi mesmo ali que relembrámos uma das maiores químicas que sempre nos uniu e nos entregámos ao reencontro de um orgasmo em uníssono, perdidos entre beijos e carícias.
O que se sucede a isto foi do mais natural para uns, mas do mais estranho para outros. Não falámos acerca do sucedido e foi como se este nunca tivesse existido. Continuámos a falar como dois “amigos”, deu-me boleia para o Bairro Alto, depois foi embora ter com uns amigos a uma discoteca, reencontrei-o lá horas depois, e até hoje pouco ou nada temos falado. O que foi isto? Eu prefiro encarar como um desejo que se mantém guardado numa caixinha refundida do nosso sótão, que só se abre quando lá vamos e queremos relembrar o seu conteúdo, quer por vontade própria quer porque fomos levados a tal, para depois a voltarmos a guardar e nos esquecermos novamente dela. Para os mais fatalistas poderá ser perfeitamente a justificação de que ainda existem sentimentos, de que ainda não estamos resolvidos, e no fundo, deveríamos estar juntos!
Justificações à parte, o que é certo é que tudo isto não passou de um acto único e de que cada um seguiu a sua vida normalmente. Se gostei? Se queria repetir? Se senti algo mais? A essas perguntas não me dei ao trabalho de responder, porque sinceramente acho que já conheço as respostas, e essas já foram dadas há muito tempo atrás. Enfim, todos nós já voltámos a ter relações com os nossos ex namorados e todos nós o continuaremos a fazer.
Beijinhos, Pi.*
Not me!! Nunca fiz nem o farei. Nunca volto atrás numa decisão..a nível sentimental. Sexo é bom e eu adoro, mas ainda há muita gente para descobrir ;0P
ResponderEliminarBeijo
Rui S.
Caro Rui S., não pdoemos afirmar piamente que dessa água não beberemos. O presente dá muitas voltas, e no futuro podemos voltar ao passado sem nos apercebermos que andámos às voltas no tempo.
ResponderEliminarE lá por ter estado com um ex namorado, isso não quer dizer que tenha voltado atrás com uma decisão...
Um abraço, Pi.*