sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Happy New Year!


E mais um ano que começa, mais um capítulo que abrimos e começamos a escrever. Gostava de ter vindo aqui mais cedo, mas infelizmente o tempo que disponho para mim tem sido curto e quase extinto. O ano mudou mas há coisas que permanecem intactas e esta é uma delas. Gostava de a modificar, mas “valores” falam mais alto e tenho assim de hipotecar prazeres a que gosto de me deleitar.
Começo então por falar naquela maravilhosa noite que muitos apreciam. A passagem de ano! Pois é, o Pi entrou em altas no novo ano. Aliás, eu já saí do outro completamente em alvoroço! E assim mesmo é que deve ser, despedirmo-nos e recebermos em alegria e festa, de copo na mão, passas e muitos desejos… Que sabemos serem na sua maior parte verdadeiras utopias, no entanto, vale a pena sonhar. E quanto a vocês? Como foi? Quero saber tudo! Informação adicional: Foi uma passagem de ano passada entre amigos e somente isso, sem novelas mexicanas pessoais, sem aventuras sexuais, sem devaneios… Alguns disparates, pois com certeza que sim, mas nada de por aí alem.

Até agora, oito dias passaram e muito provavelmente já muita água passou nos vossos moinhos, ao contrário do meu. A minha vida permanece intacta, sem qualquer mudança. Ando a ficar frustrado com tanta monotonia e rotina, e confesso que sinto falta de partir a loiça toda, de disparatar à grande, mas há algo que me prende, quer interna, que exteriormente. Não sei o que se passa comigo, se perdi a magia que julguei um dia ter, mas o meu dom está a extinguir-se e eu não consigo fazer nada para o recuperar. O que fazer? Aceitar que o Pi está a crescer e que já é um homenzinho? Ou tentar a todo o custo recuperar as suas loucuras de outrora? Ando baralhado e o mais frustrante é que sem tempo para pensar nas minhas crises existenciais! Ando a sufocar com esta vida de workaholic em que giro em torno do que tenho para fazer no dia seguinte e em que adormeço a pensar no que podia ainda ter feito. Ando a viver uma relação e de contracto assinado! E o pior? É que virei um chulo porque o meu namorado paga-me para andar com ele!

Hiroshima! É a palavra de ordem para esta primeira semana do ano que passou. As bombas foram lançadas à minha volta em catadupa e parece que todos os meus amigos resolveram revoltar-se com as suas vidas e provocaram uma verdadeira revolução. Resultado? Ando às aranhas a tentar fazer de pronto socorro para cada um, mas sem sucesso. Numa altura em que tento encontrar momentos para a minha introspecção que tanta falta me faz, não consigo atender a todos os fogos, e fica desde já aqui registado que peço desculpa a todos, mas eu sou só um e não consigo ter mãos para todos. No entanto, sabem que aqui estou!
Apesar de não haver lugar para grandes pensamentos, há lugar para sentimentos. Não amorosos, porque esses resolveram tirar férias de mim e já há muito que não regressaram, qual licença de parto. E é precisamente por isso que preciso mesmo de falar acerca disso. Necessito desapertar este nó que tenho na garganta. Assim sendo, espero ainda este fim-de-semana conseguir preparar mais um texto que me deixe libertar um pouco do que sinto no peito, e com sorte, alinhavar um novo refrescante que me volte a trazer para as luzes da ribalta como o Disparador mais famoso da internet!
Novidades? O Pi aderiu ao facebook e mesmo ainda estando no início e tendo pouco ou nada para apresentar por lá, quero trabalhar afincadamente nesse lado também. Para quem ainda não recebeu o convite, não se acanhe e procure-me por lá como “Os Disparates de Pi”! Sejam amigos e mostrem-se! Aproveito ainda para agradecer às novas caras que já vi surgirem aqui nos comentários. Mesmo que em anónimo, obrigado pelas vossas visitas e sejam bem-vindos. Prometo uma vez mais, estar mais presente com os meus devaneios!
Beijinhos, Pi*

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